Marina junta samba, funk e até tecnobrega na atualidade do álbum ‘Novas famílias’

Com capa que expõe Marina Lima com adereço de black bloc na foto de Rogério Cavalcanti, o 21º álbum da cantora, compositora e instrumentista carioca, Novas famílias, chega ao mercado fonográfico a partir de 16 de março com repertório autoral composto por sete músicas inéditas e pelas regravações de samba lançado há três anos pela cantora paulistana Klébi Nori e do hit autoral Pra começar (Marina Lima e Antonio Cicero), sucesso dos anos 1980 apresentado por Marina no álbum Todas as vivo (1986).

Primeiro disco de estúdio e de músicas inéditas da artista deste o subestimado Clímax (2011), lançado há sete anos, Novas famílias é álbum em que, como sugere o título, Marina aborda temas e ritmos atuais no repertório composto com parceiros como Arthur Kunz, Letícia Novaes, Marcelo Jeneci e Silva, além do irmão Antonio Cicero, com quem retoma parceria interrompida momentaneamente no fim dos anos 2000. Trata-se do terceiro disco gestado por Marina na cidade de São Paulo (SP), para onde a artista se mudou em 2010.

O leque rítmico do disco Novas famílias vai do funk (Só os coxinhas, controvertida parceria com Cicero lançada previamente em 23 de fevereiro como primeiro single do álbum) ao tecnobrega (É sexy, é gostoso), passando por samba (Climática, parceria de Klébi Nori com Gian Correa lançada em 2015 por Klébi no álbum Sambarás), balada (Do Mercosul) e por samba-funk (Juntas). Antenada com o universo da música eletrônica desde os anos 1990, Marina põe beatssintetizados em Mãe gentil – parceria da artista com Arthur Kunz e com Letícia Novaes, convidada da faixa – e em Árvores alheias, música composta pela artista para a trilha sonora do ainda inédito filme Baleia, no qual Marina também aparece como atriz na ficha técnica.

Por Mauro Ferreira, G1

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